“Depois
destas coisas olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de
todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono, e
perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas nas suas mãos.” (Apocalipse 7:9)
A partir do final do século XV, a América surgiu aos olhos do europeu ocidental como o Novo Mundo, um lugar inicialmente confundido com o Oriente tão buscado por causa de especiarias, tecidos e outros produtos que a Europa não produzia. Lançando-se ao mar nas grandes navegações em busca de um novo caminho para as Índias – já que a rota terrestre utilizada por séculos foi interrompida pela tomada de Constantinopla pelos turcos otomanos em meados do século XV – os navegantes europeus, principalmente espanhois e portugueses, acabaram por encontrar terras desconhecidas, que levaram o nome de América em homenagem a um dos navegantes, Américo Vespúcio.
A partir do final do século XV, a América surgiu aos olhos do europeu ocidental como o Novo Mundo, um lugar inicialmente confundido com o Oriente tão buscado por causa de especiarias, tecidos e outros produtos que a Europa não produzia. Lançando-se ao mar nas grandes navegações em busca de um novo caminho para as Índias – já que a rota terrestre utilizada por séculos foi interrompida pela tomada de Constantinopla pelos turcos otomanos em meados do século XV – os navegantes europeus, principalmente espanhois e portugueses, acabaram por encontrar terras desconhecidas, que levaram o nome de América em homenagem a um dos navegantes, Américo Vespúcio.
Colonizada, ou melhor, explorada de início por ingleses, franceses, eapanhois,
holadeses, portugueses e outros povos europeus, aos poucos os países das três
Américas conseguiram sua liberdade política, tomando a configuração que existe
hoje.
Para melhor gerenciamento do trabalho, as Américas foram
divididas pela Aliança Batista Mundial em três organizações: a Associação
Batista Norte-Americana, a Associação Batista Caribenha e a União Batista
Latino-Americana.
A Associação Batista Norte-Americana reúne basicamente os
Estados Unidos e o Canadá. O Canadá possui 1.384 igrejas que arrolam 196.588 membros,
reunidos em duas convenções batistas. Juntamente com os Estados Unidos,
que possuem o maior número de igrejas, membros e convenções, conforme já foi
abordado, os totais para a América do Norte mostram 23.617.535 de batistas em
80.578 igrejas diferentes. Os resultados poderiam ser maiores, se todas as
diferentes convenções, associações e grupos batistas fizessem parte da organização,
mas sabe-se, por exemplo, que a maior delas nos Estados Unidos, a Convenção
Batista do Sul, separou-se da ABM, não mais participando da North American
Baptist Fellowship.
A Associação
Batista Norte-Americana surgiu na década de 1950, com os preparativos para a
comemoração do sesquicentenário da Convenção Trienal, fundada em 1814 para
funcionar como a Convenção Geral da Denominação Batista nos Estados Unidos da
América para Missões Estrangeiras. Conforme já se viu em fascículo anterior,
essa convenção resultou do esforço de organização liderado por Luther Rice,
após ter voltado da viagem missionária à Índia. Uma comissão foi formada em
1956, por sete grupos diferentes de batistas, organizando o Avanço Batista do
Jubileu, uma comemoração de cinco anos de 1959 a 1964. Em maio de 1964, a
celebração teve sua culminância num encontro no centro de convenções de
Atlantic City, no estado de Nova Jersey, ocasião na qual falaram Martin
Luther King, Jr, o Presidente Lyndon Johnson e Billy Graham. Aparentemente, a
Associação Batista Norte-Americana foi resultado desse esforço.
A América Central, incluindo-se o México, mostra a Guatemala, com 44.059
em 311 igrejas, enquanto o próprio México possui 1.734 igrejas que reúnem um
total de 181.700 batistas. Somados a outros países de menor expressão,
temos 2.522 igrejas e 268.988 batistas. Na América do Sul, os países com
trabalho batista mais expressivo são o Brasil, com 1.693.892 batistas em 9.222
igrejas, nas duas maiores convenções; a Argentina reúne 101.400 membros em 676
igrejas. Os números totais para a América do Sul mostram 12.291 igrejas com
1.976.392 membros. As duas partes da América são agrupadas
pela UBLA (União Batista Latino-Americana), entidade que, sonhada
desde a década de 1930, tornou-se realidade entre os dias 4 e 7 de setembro, na
cidade de Lima, no Peru, no centro de retiros de Huampani, onde 27
representantes de sete convenções e cinco juntas missionárias, a organizaram. O
objetivo da organização é a união de todos os batistas latino-americanos em
prol da evangelização; do fortalecimento dos laços de amizade; do intercâmbio
de ideias, experiências, projetos, problemas e inquietações; da capacitação de
líderes; maior aprofundamento no conhecimento e na divulgação da Biblia.
Ainda faz parte
da América na área da ABM a Associação Batista Caribenha, reunindo as igrejas
da área do Caribe. Conhecida como Caraíbas, Caribe ou
Antilhas, a região foi o cenário de inspiração de diversas obras
literárias e filmes relacionados
com pirataria e fantasia, com autores como Daniel
Defoe e Robert Louis Stevenson, entre outros. A região das Caraíbas é
berço de diversos ritmos musicais. como oreggae proveniente da
Jamaica, o calipso e outros. Na área do Caribe fala-se uma grande
variedade de idiomas devido à diversidade de origens da sua cultura,
mencionando o site da organização batista o inglês, o
francês crioulo e o espanhol como os mais recorrentes entre os grupos
batistas. A religião predominante na região é a católica,
apesar da presença do protestantismo, do hinduísmo,
do anglicanismo, sem esquecer forte presença de praticas
de santeria, vudu e rastafarianismo, uma das mais
representativas na Jamaica.
Quanto à presença batista, ela acontece em grande parte
da região, sendo mais expressiva no Haiti, com cerca de 60.000 pessoas; nas Bahamas, com 50.000
membros, na Jamaica com 40.000 batistas: em Cuba, com cerca de 20.000 adeptos
nas igrejas, sendo que a maioria possuem menos de 1000 membros. Somente quinze
grupos ou convenções têm participado do trabalho nos últimos cinco anos.
Ásia e Oceania
são dois continentes de história bastante distintas, mas que, para efeito de
organização, foram agrupados na Associação Batista
Asiática e do Pacífico, assunto do próximo fascículo.
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