“Lembra-te dos dias da
antiguidade, atenta para os anos, geração por geração; pergunta a teu pai, e
ele te informará, aos teus anciãos, e eles o dirão.” (Deuteronômio 32.7)
Com relação às
pessoas que foram responsáveis pela organização da 1ª Igreja Batista da capital
de São Paulo, informa seu site oficial:
“Em princípios de
maio de 1899, chegaram a São Paulo os primeiros missionários batistas, enviados
pela Junta de Missões Estrangeiras da Convenção Batista do Sul dos Estados
Unidos: J.J.Taylor e J.L. Downing e suas respectivas famílias, para darem
início a uma obra batista. Na mesma ocasião, e para o mesmo fim, chegaram a
Belo Horizonte, as missionárias solteiras, Mary B. Wilcox e Berth R. Stenger.”
Uma loja da Rua Santa
Efigênia foi conseguida, a duras penas, para as reuniões iniciais, apesar das “muitas
dificuldades e da oposição de pessoas do Catolicismo Romano, desejosas de
impedir a todo custo que ‘protestantes’ fossem favorecidos com a obtenção de
local onde se reunir e pregar o evangelho”.
No dia 6 de julho de
1899, duas ou três semanas depois de aberto o “ponto de pregação”, aconteceu a
organização da Igreja, com 18 membros vindos do Rio de Janeiro, Belo Horizonte
ou de Santa Bárbara d’Oeste. O site lista os membros fundadores: J.J. Taylor,
J.L. Downing, Mary B. Wilcox, Berth R. Stenger, Ada L. Taylor, Merlin M.
Taylor, Ada B. Downing, Sara R. d’Oliveira, Brígida R. d’Oliveira, Jorge
Cassiano, C. F. Hammett, Srta Hammett, Jessie Limpkim, José Alt, Amélia Ellert,
Carlos Ellert, Maria Alt e Eugênio Hermann. A primeira conversão aconteceu em
agosto do mesmo ano.
Tendo passado por
vários lugares ao longo de sua história, em 1984, no pastorado de Irland Pereira
de Azevedo, foram inauguradas as dependências do atual Edifício de Educação
Religiosa. A Igreja tem hoje seu templo na Praça Princesa Isabel, nos Campos
Elísios.
Desenvolvendo Missões
Urbanas, a igreja foi implantando novas congregações em bairros da cidade de
São Paulo, indo, num segundo momento, para o interior do Estado, tendo
organizado trinta e uma igrejas, além do apoio dado a outras unidades que
enfrentavam momentos difíceis.
Por seu pastorado,
passaram líderes como Downing, J. J. Taylor, Bagby, José Nigro, Deter, além de,
mais recentemente, Irland Pereira de Azevedo e Paulo César Faustino, estando em
2012 na liderança como pastor titular Paulo Eduardo Gomes Vieira desde 6 de
julho de 2005.
No seu livro
“Centenário da Convenção Batista do Estado de São Paulo”, o pastor Dami
Ferreira aponta as vinte primeiras igrejas batistas organizadas em solo
paulista, em ordem cronológica:
1. 1ª
de São Paulo - 06/07/1889
2. 1ª
Santos - 19/02/1903
3. 1ª
Nova Odessa - 16/12/1906
4. 1ª
Campinas - 03/10/1907
5. Liberdade - 30/04/1909
6. 1ª
Brás - 08/06/1911
7. Mogi
das Cruzes - 12/06/1911
8. Alto
Alegre - 03/11/1911
9. Viradouro - 12/10/1912
10. Potirendaba - 21/11/1915
11. Nova Europa - 19/07/1919
12. 1ª
Bauru - 07/03/1920
13. Rio
Claro - 13/05/1920
14. Ribeirão Preto - 14/11/1920
15. 1ª
Assis - 20/02/1921
16. Central de
Varpa, Tupã - 07/04/1923
17. 1ª
Húngara - 29/09/1924
18. Lapa - 29/09/1924
19. Lavras,
Cajati - 15/11/1924
20. Penápolis - 01/03/1925
Entre as vinte igrejas citadas, três delas são resultado da vinda de
batistas de outros países para o Brasil, conforme abordado em textos
anteriores. A 1ª de Nova Odessa e a Central de Varpa são frutos da presença dos
letos entre nós. A 1ª Igreja Batista Húngara é filha da 1ª do Brás, que relata
em seu histórico que, em 5 de março de 1931, assumiu o pastorado da igreja João
Klawa (tio do Pastor David Klawa), e em 2 de agosto do mesmo ano ocorreu a
fundação da 1ª Igreja Batista Húngara de São Paulo. As três igrejas citadas
continuavam ativas no ano de 2012.
A nossa Convenção Batista estadual já comemorou seu centenário em 2004,
organizada que foi em 1904. Em 2007, o Estado de São Paulo possuía 1.084
igrejas batistas convencionais, sendo que 304 delas estavam na capital e 780 no
interior. “Somos hoje cerca de 180.000 batistas paulistas, reunidos em 1.500
igrejas espalhadas por todo estado”, informa o site
convencional.
Este texto procurou historiar a expansão batista no Estado de São Paulo. O
próximo segmento se abordará a expansão pelos outros estados brasileiros.
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