“...
reconhecendo a graça que me fora concedida, Tiago, Pedro e João, tidos como
colunas, estenderam a mão direita a mim e a Barnabé em sinal de comunhão. Eles
concordaram em que devíamos nos dirigir aos gentios, e eles, aos
circuncisos.” Gálatas 2:9
Como havia
ocorrido na Inglaterra, apesar da independência democrática de cada congregação
local, os batistas optaram por organizações gerais para melhor ordenação dos
trabalhos e somatória de cooperação. Assim sendo, associações e convenções
começaram a surgir nos Estados Unidos. Em 1707, os batistas organizaram sua
primeira associação na América, nas redondezas da Filadélfia, na Pensilvânia;
uma segunda associação surgiu em Charleston, na Carolina do Sul, em 1751. A
partir daí, o número de organizações aumentou rapidamente.
O interesse por
missões e a organização de associações que dessem suporte ao trabalho no
exterior começou entre os batistas na Inglaterra, em 1792, quando William
Carey, na Inglaterra, liderou a formação da Sociedade Missionária Batista. Essa
estratégia de trabalho unia os esforços batistas entre diferentes igrejas, não
onerando a congregação local e descentralizando o trabalho da associação
batista da região. O próprio Carey foi o primeiro missionário batista enviado à
Índia. Nos Estados Unidos, batistas de Massachusetts adotaram o plano em 1802.
Com o tempo, muitas das associações locais haviam transformado seus programas
missionários, criando sociedades missionárias independentes.
Em 1812, quando
Adoniram e Ann Judson, além de Luther Rice, viajaram para a Índia como
missionários, não havia nenhuma organização batista que desse suporte ao
trabalho de missões estrangeiras no país. Formaram-se então sociedades locais,
tanto no norte quanto no sul, para começar a solucionar o problema. Com a volta
de Luther Rice e o seu empenho pela organização missionária, o trabalho foi
então estruturado.
Focalizando a
história batista e caminhando-se para as origens do trabalho no Brasil,
interessa-nos a formação da Convenção Batista do Sul dos Estados Unidos, pois
foi ela a organização responsável pelo início do trabalho denominacional em
nosso país. Em termos históricos, quando os batistas formaram a primeira
sociedade nacional em 1814, já havia a consciência entre a liderança quanto às
inúmeras diferenças sociais, culturais, econômicas e políticas entre os
negociantes do norte, os fazendeiros do oeste e os agricultores do sul. Talvez
a mais crítica das diferenças fosse a visão a respeito do problema da
escravidão.
Iniciado o
tráfico de escravos pelos ingleses no período colonial, a independência
aumentou as características separatistas das diferentes regiões do novo país,
fazendo com que o sul dependesse cada vez mais da mão-de-obra gratuita do
escravo para a lavoura, enquanto o norte ansiasse pela libertação dos negros,
os quais, livres, aumentariam a massa consumidora de seus produtos. Quando o
conflito abolicionista virou guerra em 1861, ele envolveu igualmente o
negociante da Nova Inglaterra e o agricultor do sul.
As tensões
anteriores à Guerra afetaram a vida das igrejas evangélicas, incluindo os
batistas, que recentemente haviam-se organizado em sociedades nacionais para
desenvolvimento do trabalho. As reuniões das sociedades realizadas entre 1814 e
1845 já revelavam algumas diferenças básicas entre o modo de pensar das
lideranças batistas do norte e do sul. Os líderes do sul desejavam uma unidade
denominacional mais forte do que a então existente, mas não tinham condições de
atingirem seus objetivos, dadas as diferenças separatistas das regiões.
Sentindo que as necessidades do sul não estavam, muitas vezes, sendo atendidas
pela visão que vinha do norte, ações foram empreendidas, as quais acabaram por
definir a criação de uma nova convenção. Os anos da década de 1840 foram
decisivos, época de sérios debates entre nortistas e sulistas, os quais
prepararam o ambiente para a divisão. A indicação de batistas donos de escravos
como missionários por parte das igrejas da Geórgia e do Alabama teve resultado
negativo entre os batistas do norte em 1844, fato que acabou por provocar a
reunião de cerca de 293 líderes batistas do sul, representando mais de 365.000
batistas, na cidade de Augusta, na Georgia. Ali, em 10 de maio de 1845,
foi organizada a Convenção Batista do Sul dos Estados Unidos, tendo sido sua
constituição ratificada em Richmond, Virginia, no ano seguinte.
A escravidão,
que já havia separado os metodistas e que também atingiria os presbiterianos,
também havia marcado a vida batista norte-americana com divisão entre os
irmãos. A partir da organização, a Convenção tem reunido o trabalho de muitas
igrejas no Sul dos Estados Unidos (CBS), constituindo-se na maior convenção
batista do país e uma das maiores em todo o mundo, levando-se em conta as
denominações evangélicas em geral. Nos vinte anos seguintes, de 1845 (ano da
organização da CBS) a 1865 (ano do final da Guerra da Secessão), a Convenção
Batista do Sul dos Estados Unidos passaria por um período de organização
interna e de preparação, antes de investir no campo missionário do Brasil.
Coube a Luther
Rice, companheiro de viagem do casal Judson, um papel muito importante na
organização do trabalho missionário que se localizaria em Richmond, na
Virgínia, local que acabou por sediar a junta para missões mundiais da CBS.
Judson, Rice e os primórdios do trabalho no Brasil começarão a ser discutidos
no próximo segmento.
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